4ª edição da Marcha das Vadias de São Paulo

Cartaz da campanha de divulgação da MdV 2014

Cartaz da campanha de divulgação da MdV 2014

Após um ano de intensa mobilização feminista, com atos contra o Estatuto do Nascituro, pelo Fora Feliciano, contra a “Cura Gay”, em comemoração ao Dia Internacional de Luta das Mulheres, pelo parto humanizado e por tantas outras causas, o coletivo Marcha das Vadias de São Paulo tem o prazer de convidar a todxs para a 4ª edição de seu ato de rua.

Este ano levamos às ruas mais uma vez o combate à cultura do estupro, que responsabiliza as mulheres por toda violência cometida contra elas, principalmente as de caráter sexual.

Além disso, queremos destacar que toda prática sexual sem consentimento é estupro. E muitas vezes o não consentimento não é verbal, não é explícito. Muitas vezes nos calamos diante de uma violência. Nos calamos por medo, vergonha, dor, estado alterado de consciência, doença ou enfermidade, dúvida, baixa auto estima, nos calamos por estarmos sob ameaça ou chantagem.

Se você não conseguiu dizer não, não significa que você consentiu. Vamos às ruas para gritar que QUEM CALA NÃO CONSENTE!

Precisamos combater a cultura do silenciamento, da naturalização da violência contra as mulheres, da culpabilização das sobreviventes de violência de gênero. Vamos construir uma cultura do diálogo, do respeito, da humanização.

Venha se juntar a nós, no dia 24 de maio de 2014, no vão livre do Masp!

Programação:
11h: oficinas de cartazes e de bateria
12h: início da concentração

13h: apresentação teatral (Grupo Segunda Opinião)
13h30: microfone aberto e jogral
14h: saída em marcha
16h: previsão de horário da dispersão

MdV SP promove aula pública sobre violência sexual e cultura do estupro

MdV SP promove aula pública com Juliana Belloque. Será abordada a violência sexual e a cultura do estupro.

MdV SP promove aula pública sobre violência sexual e a cultura do estupro

O coletivo feminista Marcha das Vadias de São Paulo promove no próximo dia 26, às 14h, uma aula pública sobre violência sexual e a cultura do estupro, que será realizada por Juliana Belloque, defensora pública feminista que atua no Tribunal do Júri de São Paulo. Mestre e doutora em direito penal pela USP, ela integrou a comissão designada para elaborar o anteprojeto do novo Código Penal. A aula ocorrerá no Vale do Anhangabaú, sob o Viaduto do Chá.Na aula, serão abordadas as recentes modificações no Código Penal no capítulo sobre os crimes contra a dignidade sexual, que inclui estupro, violação sexual mediante fraude, assédio sexual e estupro de vulnerável. O que caracteriza esses crimes em termos legais e também políticos serão os enfoques de sua fala. Como atua a Defensoria Pública nesses casos e como o Judiciário vem enfrentando a questão também são aspectos a serem tratados pela profissional. Também será discutido como se configura e quais são as consequências da cultura do estupro, que responsabiliza a vítima pela violência sofrida, e que leva nossa sociedade a preferir amendrontar mulheres em vez de educar os homens a respeitá-las.

Nem sempre é fácil identificar uma situação de violência, principalmente as de caráter sexual em que há algum tipo de envolvimento com o agressor. Não somos educadas para defender e buscar a satisfação de nossos desejos sexuais. Diante de uma situação na qual nos sentimos obrigadas, coagidas, ameaçadas ou impedidas de expressar nosso desejo para satisfazer o desejo sexual de outra pessoa podemos estar diante de uma situação de violência.

A Marcha das Vadias de São Paulo acredita que o pessoal é político e por isso é preciso politizar inclusive o sexo. Debatê-lo publicamente, desvendar as situações de desconforto e medo que podem ser geradas a partir dessas relações, eliminar a naturalização que se faz de relação coercitivas, colaborar na compreensão de quando o sexo pode ser considerado uma violência. Por isso pedimos: tragam suas dúvidas, compartilhem seus relatos, para tornarmos a aula o mais dinâmica e esclarecedora possível.

 

 

Marcha das Vadias de São Paulo 2014

 

Essa aula pública faz parte da programação de atividades pré-Marcha das Vadias de São Paulo, que este ano tem como tema “Quem Cala Não Consente”. Segundo o Código Penal, toda prática sexual realizada sem consentimento é estupro. Se você não conseguiu dizer não, não significa que você consentiu. Quem cala não consente! Muitas vezes nós calamos por medo, vergonha, estado alterado de consciência, dor, violência física ou psicológica, ameaça, chantagem, doença ou enfermidade, dúvida, baixa auto-estima. A 4ª edição da Marcha das Vadias de São Paulo leva esse tema às ruas no dia 24 de maio de 2014, a partir do meio-dia, no vão livre do Masp.

Conheça os gritos da Marcha das Vadias Sampa

A Marcha das Vadias acontece em São Paulo no próximo sábado, dia 25. A concentração é ao meio-dia, na Praça do Ciclista, que fica no encontro da Avenida Paulista com a Rua da Consolação.

Faltam apenas 5 dias, o suficiente para decorar os gritos que serão puxados durante o ato!

 

1

vem, vem,
vem pra rua, vem
contra o machismo

2

se cuida, se cuida, se cuida seu machista
a América Latina vai ser toda feminista

3


se o corpo, se o corpo,
se o corpo é da mulher
Se o corpo, se o corpo,
se o corpo é da mulher
ela dá pra quem quiser, ela dá pra quem quiser
ela dá pra quem quiser, inclusive outra mulher

4

Ela não anda, ela milita
ela é forte, ela é feminista
ativista, sua luta repercute
tá na rua, tá no mundo e não só no facebook

5

a nossa luta
é todo dia
contra o machismo, racismo
e homofobia (variar com transfobia e lesbofobia)

6

eu amo homem, amo mulher,
tenho direito de amar quem eu quiser

7

a nossa luta é por respeito
mulher não é só bunda e peito

8

a violência contra mulher, não é o mundo que a gente quer…

9
se tem violência, contra mulher, a gente mete a colher..

10

pode chover, pode molhar,
contra o machismo não me canso de lutar (caso de chova)

11

a nossa luta é todo dia, somos mulheres e não mercadoria.

12
ô, patriarcado!
vou te dar um aviso:
você vai ser superado
você vai ser superado
nossa luta é incansável!

13

olha só quem vem aí
as vadias vêm aí
desafiando o medo
quebrando o silêncio
as vadias vêm aí!

14
machistas, racistas não passarão!
ou
machistas, fascistas não passarão!

15

eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente
com a roupa que eu escolhi
e poder me assegurar
de burca ou de shortinho todos vão me respeitar

5 motivos para ir à Marcha das Vadias

Durante a divulgação da Marcha das Vadias desse ano, tem sido muito comum ouvir comentários do tipo:

“Sou a favor da marcha, mas me incomoda muito o termo vadias!”

“Eu apoio o movimento só não apoio o nome.”

“Sou a favor da marcha, mas odeio o termo vadia – acho ele opressivo, pejorativo e cheio de rótulos…”

 

A Marcha das Vadias existe para chamar a atenção sobre os casos de violência a que nós mulheres, somos submetidas cotidianamente. Se essa é uma marcha que se solidariza às vítimas de violência, por que raios esse nome opressivo, pejorativo e cheio de rótulos?

Acreditamos no nosso poder de ressignificar socialmente os xingamentos machistas empreendidos contra as mulheres, simplesmente porque não concordamos com eles. Para o patriarcado, nenhuma mulher é intrinsecamente pura. Essa classificação vai depender das suas atitudes, se a mulher segue à risca o que a nossa educação sexista e burguesa nos obriga: ser uma mulher respeitável, agradável, simpática, ser feminina com requintes de bom gosto, ser uma mulher prendada e que somente com estas qualidades – que por vezes podem suprimir sua essência – ela alcançaria o casamento, que deixa de ser uma opção e passa a ser uma meta a ser atingida em um prazo determinado.

Qualquer deslize e você pode ser jogada para o time das vadias. Ficou com mais de um cara em uma noite? Colocou uma saia mais curta? Bebeu “além da conta”? Pronto, ganhou a carteirinha de vadia. E não existe o meio termo “quase-vadia”. Vai ser vadia 100%. Mas se você se comportar direitinho, seguir as regras, quem sabe o tribunal sexista sentencia que agora você faz parte das mulheres decentes. “Ela mudou, tomou jeito na vida”.

A sociedade patriarcal define que a vadia é a mulher que está inteiramente disponível, não merece ser respeitada, por isso está todo o tempo sujeita a qualquer tipo de uso ou abuso — físico, sexual ou psicológico (joga pedra na Geni!).

Vamos ao nosso top five de motivos para ir à Marcha das Vadias:

– Você já foi desrespeitada, ameaçada, se sentiu apavorada com uma cantada de rua (que na realidade é assédio verbal).

– Você já chamou uma colega de vadia. E se você não foi chamada de vadia ainda (de forma pejorativa), pode chegar a sua vez nessa lógica perversa.

– Você já foi julgada pela quantidade de caras com quem você já saiu.

– Você não aguenta mais notícias diárias de assassinatos, estupros e todos os outros tipos de violência contra as mulheres.

– Você quer viver em uma sociedade igualitária onde as mulheres tenham direito ao próprio corpo.

 

Beaj, te vejo lá!

 

Créditos: Joanah Dark (foto) e Aline Fonseca (edição).

Créditos: Joanah Dark (foto) e Aline Fonseca (edição).

 

Marcha das Vadias Sampa lança campanha de divulgação

O coletivo Marcha das Vadias de São Paulo (MdV SP) lançou pelo Facebook na última quinta-feira (9) uma campanha de divulgação do ato de rua realizado anualmente na capital paulista. Conforme os cartazes forem lançados pela página da MdV SP no Facebook, divulgaremos por aqui também. Pelo terceiro ano consecutivo, a marcha vai tomar as ruas da capital paulista. Partindo da Praça do Ciclista – que fica no encontro da Avenida Paulista com a Rua da Consolação -, o ato percorre a Avenida Paulista e desce a Rua Augusta até a Praça Roosevelt.

Então está combinado: todxs às ruas no próximo dia 25 de maio, em luta contra a responsabilização das mulheres pelas violências cometidas contra nós! A partir do meio-dia haverá oficinas de cartazes e stencil, jogral, performance e manifesto vivo, construído coletivamente por quem desejar falar, denunciar, gritar contra as opressões que recaem sobre as mulheres!

Créditos: Joanah Dark (foto) e Aline Fonseca (edição).Créditos: Joanah Dark (foto) e Aline Fonseca (edição).

Reflexões feministas acerca da mídia marcam o primeiro Seminário Mulher e Mídia

Militantes feministas, simpatizantes, homens e até mesmo crianças marcaram presença no
seminário que reuniu mais de 70 pessoas das 10h às 19 horas.

Às nove e meia da manhã, do dia 6 de outubro, a casa amarela que abriga a Fundação Rosa Luxemburg, no bairro de Pinheiros, na capital paulista, já estava cheia de mulheres, jovens em sua grande maioria, indo de um lado para o outro, organizando o espaço que receberia mais de 70 pessoas para o primeiro seminário Mulher e Mídia: Olhares Feministas. O evento, organizado pela Marcha das Vadias de São Paulo, foi pensando por conta do Dia Latino-Americano e Caribenho da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação, com o objetivo de discutir o papel das mídias ao comunicar, ou seja, ao tornar comum determinadas imagens das mulheres – seja colaborando na manutenção de estereótipos limitados e limitadores, seja difundindo discursos humanizadores que propaguem a diversidade de identidades femininas.

Para compartilhar ideias e fomentar debates a esse respeito, foram convidadas a blogueira feminista, doutora e mestra em Literatura em Língua Inglesa pela Universidade Federal de Santa Catarina e professora no Departamento de Letras Estrangeiras da Universidade Federal do Ceará, Lola Aronovich, que falou da forma como a publicidade retrata as mulheres; a professora de antropologia da USP Heloísa Buarque de Almeida, que falou do processo histórico de construção do feminino na televisão; e a professora de Estudos de Mídia, da Universidade Federal Fluminense, Mariana Baltar, que falou sobre estudos de pornografia e a retomada deste tema a partir do debate feminista não mais como condenação, mas como reivindicação do feminino.

 

Publicidade

Lola Aronovich deu início ao dia expondo suas considerações a respeito da apropriação da imagem feminina na publicidade. Sua fala foi acompanhada por uma série de imagens veiculadas em propagandas que usam a imagem da mulher para ancorar a venda de produtos que vão desde motos a caixões. Em todos os exemplos, submissão, violência e objetificação do corpo feminino saltavam aos olhos.

Lola Aronovich

 

Novela

Já a professora Heloísa Buarque de Almeida remontou aos caminhos sociais que conformam a definição segregadora dos gêneros, ressaltando as transformações que ocorreram na condição das mulheres do século XIX até hoje. “De lá para cá, percebemos mudanças e é justamente esse o ponto. Porque é possível mudar, a desigualdade entre homens e mulheres não é obrigatória”. Nesse sentido, pensar gênero não é só pensar a vida de mulheres e homens, mas sim como se dá a classificação do feminino e do masculino e suas implicações nos contextos público e privado.

O resultado, continua a antropóloga, é que o feminino e o masculino vão sendo constituídos em diferentes instituições como a Igreja, a casa, a mídia. “A mídia, sobretudo as novelas da Globo, opera no sentido de reforçar as categorias de gênero que são socialmente mais aceitas, criando categorias hegemônicas e silencia outras imagens possíveis”. A partir da década de 1980, a televisão brasileira começa a incorporar alguns elementos do feminismo, como a ideia de trabalhar fora de casa, o casamento sem virgindade, uma vida heterossexual variada, além de indicar a relação entre sexo e prazer feminino.

Por outro lado, a TV ainda não incorporou a divisão sexual do trabalho. De acordo com a professora, essa adaptação que a TV faz da construção da imagem feminina está ligada a mudanças nas estruturas políticas e econômicas do país. Nesse contexto, a classificação dos gêneros acaba sendo pautada pelos patrocinadores. A mulher passa a ser consumidora de uma série de produtos e a presença destes patrocinadores na mídia resulta na construção de um modelo de super-mulher. “Essa imagem é também angustiante”, conclui.

Heloísa Buarque de Almeida

 

Pornografia feminista

À tarde, a pesquisadora e professora Mariana Baltar teceu considerações sobre a apropriação feminista da pornografia.
Segundo ela, gêneros cinematográficos como o horror, o melodrama e a pornografia são compostos por narrativas pautadas no modo do excesso e, por isso, possuem intenso poder de
afetação sobre quem assiste. A pornografia feminista defende a apropriação desse poder de afetação visando às possibilidades educacionais e normativas que proporciona. A tônica é a
reeducação dos desejos, desconstruindo estereótipos e desvinculando o sexo da violência.A nova estética oferece à mulher a possibilidade de gostar de pornografia e, mais ainda, o direito a se pornificar, sem que isso provoque culpa ou constrangimentos.

A professora fez um breve histórico sobre a pornografia e o feminismo, partindo da luta anti-porn dos anos 1970, passando pelos grupos anti-censura dos anos 1980, favoráveis à apropriação do gênero para construir contra-representações, até os anos 2000, quando há uma expansão do pornô feminista, facilitada pela tecnologia e pela consolidação do nicho de mercado.

Por fim, ela apresentou os trabalhos de diretoras do pornô feminista, como Candida Royale e Petra Joy, além do projeto Dirty Diaries e fotos do grupo de “terrorismo pornô” Porno Porsi.

Mariana Baltar

 

O dia terminou com a pré-estreia do documentário “4 Minas”, dirigido pela feminista autônoma Elisa Gargiulo.

 

Violência

A participação do público gerou um debate acalorado não só sobre a representação da mulher na mídia, mas trouxe à tona um tema recorrente devido ao impacto que causa na vida das mulheres: a violência doméstica e de gênero. Indagada sobre o que pensa a respeito da aceitação, mesmo que velada, que muitas vezes os agressores recebem no círculo de convivência que têm em comum com suas vítimas, a professora e blogueira Lola Aronovich falou da importância de se pensar em formas de regenerar quem agride ao mesmo tempo em que se procure proteger a mulher nesses espaços.

Dia da Imagem da Mulher na Mídia

A data é uma homenagem ao programa de rádio Viva Maria, lançado no dia 14 de setembro de 1981. O programa, produzido hoje pela Radioagência Nacional e difundido por diversas
emissoras, principalmente públicas e comunitárias, foi criado com o intuito de registrar e colaborar com a luta pelos direitos das mulheres. Tem à sua frente há 31 anos a radialista Mara Régia.

A iniciativa ajudou na criação da primeira Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal, com o lançamento de campanhas sobre os temas. Reconhecendo a importância do programa, as participantes do 5º Encontro Feminista Latino-americano e Caribenho, realizado em 1990 na Argentina, elegeram o dia 14 de Setembro como o Dia Latino-Americano e Caribenho da Imagem da Mulher nos Meios de
Comunicação.

 

Texto: Lieli Loures e Priscila Bernardes

Mulher e Mídia: Olhares Feministas

 

Marcha das Vadias de São Paulo convida para um dia todo feminista!

10h – Debate: Mulher e Mídia
Lola Aronovich
Heloísa Buarque

13h – Pausa para o almoço

14h – Roda de conversa sobre Pornografia Feminista com exibição e análise de filmes
Mariana Baltar

  Conheça as participantes:

Lola Aronovich, professora da Universidade Federal do Ceará no Departamento de Letras Estrangeiras, doutora e mestra em Literatura em Língua Inglesa pela Universidade Federal de Santa Catarina, blogueira. É colaboradora do Jornal A Notícia e autora do blog “escreva. Lola, escreva”, e se classifica como feminista, ingrata com o patriarcado. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Cinema e Teatro.

Heloísa Buarque de Almeida, professora da Universidade de São Paulo, cientista social e antropóloga, atua principalmente nos seguintes temas: gênero, consumo, televisão, mídia, família e corpo. É pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu da UNICAMP e editora responsável pela Revista de Antropologia. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana e Marcadores Sociais da Diferença.

Mariana Baltar, professora da graduação em Estudos de Mídia e do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Coordenadora do Núcleo de Estudos do Excesso nas Narrativas Audiovisuais (NEX). Atua principalmente nos seguintes temas: cinema e audiovisual, gêneros narrativos, melodrama, horror, pornografia, documentário e ficção seriada.

Contato: marchavadiassp@riseup.net

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SOBRE A LOTAÇÃO DO ESPAÇO:
– A participação neste evento não contará com inscrições, mas como o espaço é limitado a 40 pessoas a entrada será garantida por ORDEM DE CHEGADA. Então quem quiser participar precisa chegar cedo para garantir o lugar!
– Mas temos uma ótima notícia! Iremos TRANSMITIR todo o evento AO VIVO! Então será possível acompanhar de sua casa, trabalho, etc. e poderá fazer perguntas que serão lidas para as palestrantes.

Ficamos muito felizes com a alta procura por mais essa atividade e gostaríamos de informar que seguiremos com o calendário feminista 🙂 Então se você não conseguir ir nessa, poderá ir em tantas outras!

Saudações feministas!
Marcha das Vadias Sampa

 

Reunião Setembro

Pessoal!

A próxima reunião da Marcha das Vadias será dia 2 de setembro às 16 horas no Grupo Tortura Nunca Mais – R. Frei Caneca, 986

É só chegar junto 🙂

I Mostra das Rosas: Feminismo em Foco

Começa hoje em São Paulo a I Mostra das Rosas que vai até o dia 26 de agosto.

Com atividades divididas entre o Centro Cultural Monte Azul, o Sarau da Vila Fundão e o CEU Casa Blanca, esta Mostra, contemplada pelo programa de incentivo da Prefeitura Valorização de Iniciativas Culturais (VAI), pretende levar uma programação que sensibilize o público para potência da mulher dentro da sociedade, como sujeito ativo no campo cultural e político.

Com diversas manifestações artísticas como teatro, dança, cinema, grafite e debates, este grupo de mulheres militantes cria um espaço para o protagonismo das mulheres. Segundo as organizadoras: “a Mostra não contará apenas com apresentações em que o público se restringe a assistir, mas será um espaço de interação”.

Confira a programação e demais informações no site da Mostra: http://mostradasrosas.wordpress.com

Flickr da Marcha e próxima reunião

Fiquem atentxs:

Próxima Reunião dia 19.agosto às 16 horas no Grupo tortura Nunca Mais: R. Frei caneca, 986

E confiram o Flickr da Marcha das Vadias de São Paulo:

http://www.flickr.com/photos/marchadasvadiassampa

 

 

 

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